Eder Redder |
Pular corda, jogar bola e correr influenciam a capacidade de aprendizado das crianças
Como anda o rendimento do/a seu/sua filho/a na escola? As notas nunca foram tão baixas e os professores vivem reclamando da falta de envolvimento dele/a nas aulas? E na hora de fazer os TPCs é aquele sofrimento! Calma. Antes de sair reclamando com a ficha de avaliação nas mãos e aplicar aquele sermão típico de pais preocupados, tente uma estratégia mais subtil e eficiente. Que tal propor-lhe que faça mais exercício físico?
É isso mesmo! A ideia é que a criança corra, pule e brinque até cansar, todos os dias, na escola ou em casa. Se ela tiver uma bola, uma corda ou, quem sabe, uma piscina por perto, melhor ainda. Na verdade, o que um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acaba de revelar é que a actividade física tem relação directa com o desempenho escolar das crianças e jovens.
É isso mesmo! A ideia é que a criança corra, pule e brinque até cansar, todos os dias, na escola ou em casa. Se ela tiver uma bola, uma corda ou, quem sabe, uma piscina por perto, melhor ainda. Na verdade, o que um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acaba de revelar é que a actividade física tem relação directa com o desempenho escolar das crianças e jovens.
Os pesquisadores submeteram crianças de 9 e 10 anos a testes de raciocínio em dias diferentes. No primeiro, elas caminharam sobre a esteira; no outro, descansaram. “O exercício físico fez com que as crianças tivessem maior atenção nas avaliações, melhor resultado nas tarefas e compreensão mais clara da leitura”, conta à revista "SAÚDE!" o autor do trabalho, Charles Hillman. Ainda faltam explicações bem aprofundadas sobre a influência da actividade física na capacidade de aprendizagem das crianças. Segundo Hillman, o que se sabe por enquanto é que "suar a camisa mexe com o cérebro". “O exercício faz com que proteínas e neurotransmissores associados a aspectos importantes da aquisição de conhecimento actuem de forma diferente”, diz.
Ricardo Barros, coordenador do Grupo de Trabalho em Medicina Desportiva e Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, vai além e dá como exemplo a ginástica rítmica. “É preciso concentração, habilidade de postura, coordenação e equilíbrio para aprender movimentos como estrela ou cambalhota”, explica o pediatra. “Repare que são todos requisitos também associados à aprendizagem.”
Os especialistas, porém, destacam um aspecto importante negligenciado pelos adultos: crianças devem praticar actividades físicas recreativas, e nunca competitivas. “Os pequenos querem brincar. Distorcer esse interesse é um erro”, enfatiza Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física. “Até os 10 anos, eles devem de preferência fazer jogos de coordenação motora com bolas, panos, arcos, papel e o que mais a criatividade permitir.”
Outra recomendação fundamental é nunca exigir demais das crianças, tão pouco cobrar resultados. Isso só vai trazer desilusão, frustração e abandono precoce da actividade. “Além disso, o excesso de treino pode levar a distúrbios do sono, falta de apetite, cansaço e lesões musculares constantes”, alerta Ricardo Barros.
PS: trabalho de pesquisa, selecção de texto e imagens realizado na aula de "Área Projecto"e dia 10-01-2011, pela turma C do 5.º ano.
Ricardo Barros, coordenador do Grupo de Trabalho em Medicina Desportiva e Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, vai além e dá como exemplo a ginástica rítmica. “É preciso concentração, habilidade de postura, coordenação e equilíbrio para aprender movimentos como estrela ou cambalhota”, explica o pediatra. “Repare que são todos requisitos também associados à aprendizagem.”
Os especialistas, porém, destacam um aspecto importante negligenciado pelos adultos: crianças devem praticar actividades físicas recreativas, e nunca competitivas. “Os pequenos querem brincar. Distorcer esse interesse é um erro”, enfatiza Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física. “Até os 10 anos, eles devem de preferência fazer jogos de coordenação motora com bolas, panos, arcos, papel e o que mais a criatividade permitir.”
Outra recomendação fundamental é nunca exigir demais das crianças, tão pouco cobrar resultados. Isso só vai trazer desilusão, frustração e abandono precoce da actividade. “Além disso, o excesso de treino pode levar a distúrbios do sono, falta de apetite, cansaço e lesões musculares constantes”, alerta Ricardo Barros.
PS: trabalho de pesquisa, selecção de texto e imagens realizado na aula de "Área Projecto"e dia 10-01-2011, pela turma C do 5.º ano.