Antigamente era normal pensar-se que uma pessoa com asma não deveria praticar desporto ou outras formas de exercício físico.
Hoje sabe-se que, cumprindo um plano adequado de controlo da asma feito pelo médico, o doente com asma pode e deve participar em desportos e actividades físicas, mesmo de alta competição. Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, 16,7% dos atletas da equipa norte-americana sofriam de asma e 10,4% estavam a tomar medicamentos para a asma durante a competição. No entanto, 30% destes atletas ganharam medalhas.
A asma induzida pelo exercício (AIE) é um ataque de asma (tosse, pieira ou sensação do peito “apertado”), sobretudo quando a actividade é intensa. Mais de 80% das pessoas com asma poderão manifestar estes sintomas durante ou após a prática de exercício. Por outro lado, existem muitas pessoas com alergia, mesmo que não tenham habitualmente asma, que podem manifestar sintomas de asma quando fazem exercícios.
Regra geral, os sintomas surgem logo após o início da actividade física e agravam-se nos 15 minutos posteriores.
Quando se inicia um exercício físico, a respiração altera-se, tornando-se rápida, de modo a responder às necessidades do organismo. A grande quantidade de ar inalado, sobretudo se este for frio e seco, vai chegar aos pulmões sem ter tempo suficiente para aquecer e humidificar ao longo das vias aéreas (os brônquios que conduzem o ar aos pulmões).
Estas vão perder água e calor, o loque - em certas pessoas susceptíveis - vai levar ao bronco espasmo (aperto dos brônquios). Os brônquios podem reagir ao mesmo tempo, produzindo muco e ficando inflamados. Se um indivíduo tiver rinite e se o nariz estiver entupido, a situação vai piorar porque o ar inspirado (pela boca) não é humidificado e aquecido pelo nariz.
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